Pesquisando algumas referências para meus clientes, uma ideia que está em alta, e que tem sido bem aceita pelos clientes, para compor o quarto é, por exemplo, a não repetição do criado-mudo ou pendente  para os dois lados da cama, como era regra no passado.Principalmente em decorações mais descoladas, o charme é ser realmente diferente. Vale mudar a forma, cor e tamanho das peças. E quando se trata de quarto de casal então, aí que a mistura é muito bem-vinda.

(Casa Cor Brasília 2013)

(Morar Mais por Menos Brasília 2014)

(Casa Cor Rio de Janeiro por Gisele Taranto)

Essa mistura de objetos com estilos, cores e formas também vale para sala. Em um canto, uma peça mais alta pode ter mais força o que não impede que, num outro ponto, uma peça com um design mais divertido possa agradar a muitos.

(Casa Cor Brasília 2014 por Hélio Alburqueque)

(Casa Cor Rio de Janeiro 2013)

Até o próximo post!!!

Todo mundo sonha com uma casa linda (ou apê), toda reformada, mas quando pensa na obra bate aquele desânimo. Uma reforma somente com troca de revestimento e pintura é mais rápida, sem maiores custos.  Agora quando a reforma  modifica o layout existente aí é necessário projeto específico e contratação do profissional de acompanhamento da obra.  Daí a importância do planejamento antes de começar qualquer quebra-quebra, fazer uma reserva financeira e calcular o tempo que vai durar a reforma, evitando surpresas desagradáveis…

Depois de muitos acidentes ocorridos em edifícios por falta de acompanhamento técnico ou pouca fiscalização, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) editou  a NBR 16.280, válida a partir de 18 de abril de 2014. Esta norma exige que o estabelecimento, como condomínio de prédio residencial, exija um plano de reforma que informe o que será modificado, desde o início da aprovação do projeto até sua conclusão. Neste plano de reforma é necessário um laudo assinado por um profissional capacitado (engenheiro ou arquiteto), que especifique no projeto as devidas alterações. Ou seja, alvenaria a ser demolida, alveranaria a ser construída, vedações de janelas, entre outras. Assim, todos os moradores podem ficar tranqüilos, cientes que a estrutura do prédio não será abalada.

(Projeto arquiteta Natalia Noleto)

Para  troca de revestimentos, não há necessidade de um acompanhamento técnico, porém é preciso ter certeza que será apenas isto que ocorrerá na obra.

(Projeto arquiteta Natalia Noleto)

Outro fator, depois desta norma, é que seus usuários precisam prestar atenção em relação ao prazo.  A documentação a ser emitida requer um planejamento da reforma que precisa ser elaborado antes do início da obra. Ou seja, é melhor deixar o início da demolição após o acerto destas exigências.

(Projeto arquiteta Natalia Noleto)

Em caso de dúvida, entre em contato com o administrador da construção ou o síndico do prédio para saber exatamente os documentos exigidos.

Até o próximo post!!!

Acompanhando muitas mostras de decoração percebi a forte presença de jardins verticais, green walls, nos ambientes. Isto se reflete principalmente em mostras de grandes cidades, onde o espaço urbano é mais limitado quando se trata de áreas verdes. O conceito de jardim vertical veio para agradar a muitos moradores que querem mais verde em seus apartamentos e varandas, pois não dispõem de área para jardim. Muitas empresas já comercializam suportes para os  “green walls”, mais eficazes no sistema de irrigação e com possibilidade de cultivar, além das plantas ornamentais, diferentes espécies, como flores  exóticas, temperos para culinária  e espécies aromáticas. Separei algumas dicas sobre estes jardins verticais:

(Projeto Daniel Kalil para Loja Casa Cor)

Dica 01- Fechamento lateral. Talvez uma das principais soluções em projeto é o fechamento lateral para varandas que estes jardins verticais proporcionam. Oferecem mais privacidade aos moradores e não caracterizam uma alteração de fachada.

(Projeto Sig Bergamin para Casa Cor São Paulo)

Dica 02- Tratamento acústico. Com a presença desses ” muros verdes” as plantas acabam desempenhando um papel de absorvedor de ruído e podem, muitas vezes, funcionar como revestimento acústico. Claro que não resolvem 100% o problema do ruído mas já auxiliam bastante.

(Projeto Luciana Moraes para Casa Cor São Paulo no ambiente Jardim Comtemporâneo)

Dica 03- Controle térmico. A presença de plantas melhora a qualidade do ar e também a temperatura do ambiente, deixando-o mais fresco. Ótima solução para varandas que recebem alta incidência de raios solares.

(Casa Cor São Paulo)

Dica 04- Irrigação. A irrigação das plantas, através do sistema de gotejamento,  garante o desenvolvimento horizontal das raízes das plantas.

(Feicon São Paulo. Demonstração da GreenWall Ceramic)

(GreenWall Ceramic instalada)

(GreenWall Ceramic com a vegetação )

Dica 05- Construção em módulos. Algumas empresas apresentam tijolos cerâmicos que facilitam a construção com blocos cerâmicos de formato específico, auxiliando no crescimento da planta. Quando se trabalha com bloco cerâmico, é necessário a aplicação de argamassa flexível para seu assentamento.

(Módulo GreenWall Certamic)

Vamos conferir alguns projetos que vi por aí?

(Quarto da Moca – Bianca Prior e Regina Prior – Morar Mais Rio 2013)

(Bruno Carvalho e Camila Avelar para Casa Cor Rio de Janeiro)

(Casa Cor São Paulo)

(Fachada Morar Mais Rio de Janeiro)

(Gloria Copello, Paula Mota e Paula Tolini – Morar Mais Rio 2013)

(Eduardo Almeida – Morar Mais Rio 2013)

(Marcella Bacellar e Renata Lemos – Morar Mais Rio 2013)

Saiba mais: Green Wall Ceramic.

Até o próximo post!!!

Quando falamos em tendência fazemos a associação da moda com a decoração. A tendência de uma, como cor, textura, tecido, material e formato pode ser adaptada e utilizada por outra.

Atualmente, essa relação entre as duas áreas está cada vez mais próxima. Muitos estilistas estão se aventurando no design de interiores, criando linhas exclusivas para vestir também a casa dos fashionistas. Porém, quando pensamos em decorar a casa com relação à moda há duas formas básicas: seguir a tendência da estação ou encaixar o estilo em móveis e objetos de decoração.

Algumas tendências costumam voltar em todos os verões. Por exemplo, o estilo Navy, as cores pastéis e os florais nunca saem de moda, e combinam muito com dias quentes. Na decoração, o Navy pode ser representado por objetos de decoração, texturas e listras, enquanto os tons pastéis podem aparecer em móveis e acessórios. Já o floral pode marcar presença em arranjos de mesa ou em tecidos estampados.

Seu estilo pode e deve transparecer na decoração da sua casa para deixar um conceito mais personalizado. Mas como transmitir a personalidade fashionista para o mundo da decoração? Bem, aquela  roupa fashion  pode virar móvel luxuoso, por seu estilo excêntrico, que pede objeto grandioso. Vestimenta country, que se reflete em móvel rústico, pela tendência boho, que  mistura estampas e cores, presente em muitas peças escandinavas, pode virar objeto de decoração.  O tipo vintage, que chama uma decoração com cara de antiguinha ou retrô, também vai muito bem na decoração.

 

Para isso, basta definir qual estilo (ou estilos) mais combina com você e levar seu guarda-roupa para fora do armário.

Que tal esta ideia?

Fotos: Westwing Divulgação.

Até o próximo post!

Depois de incêndios graves que aconteceram em alguns estabelecimentos comerciais, as pessoas começaram a se preocupar mais com a questão da segurança dos ambientes no tocante a incêndios. Mas esta questão não é novidade para projetistas e há muito tempo a construção civil vem atuando seguindo as normas existentes para garantir a segurança de seus usuários. Com isso, é preciso entender as propriedades dos materiais a serem utilizados nas construções e saber como eles atuam em caso de incêndio.  No caso da proteção ao fogo, é preciso considerar dois fatores distintos: a Resistência ao fogo e a Reação ao fogo.

Como tenho comentado, aqui no blog, sobre os  materiais utilizados na construção civil, um deles é, sem dúvida, o drywall( ou gesso acartonado). Além da facilidade da execução,o sistema de drywall tem como uma das principais características sua proteção ao fogo. Esta preocupação foi constatada desde sua invenção em 1890 por Augustine Sacket, que  depois de um incêndio ocorrido em Nova York, criou a chapa de gesso  drywall , patenteada  em 22 de maio de 1894.

É sua composição química que garante a proteção ao fogo. A chapa de drywall é composta por Sulfato de Cálcio ( Ca.SO4 + 2H2O). São estas duas moléculas de água que representam 20% do seu peso próprio. Ou seja, em caso de incêndio, o fogo irá consumir primeiro 20% da água que está na chapa, aumentando assim o tempo de resistência ao fogo.

(Ambiente construído com chapa RF)

Reação ao fogo é uma propriedade muito importante a ser considerada. A combustibilidade é analisada através do índice de propagação superficial de chama (IP), a densidade específica ótima máxima (DM), se a fumaça gerada pelo material não é tóxica. São alguns dados técnicos, mas de muita relevância. Por isso, produtos utilizados em pisos, paredes, tetos, revestimentos,  como também o tipo de ocupação, se é residencial, comercial ou hospitalar são direcionados de acordo com o que as normas estabelecem quanto ao limite máximo de propagação de chama e emissão de fumaça.

De acordo com a Knauf do Brasil, nos últimos anos, houve um expressivo crescimento na utilização de chapas de drywall resistentes ao fogo (RF), que são conhecidas no mercado como chapas rosas, aplicadas como paredes, tetos  e outras utilidades. No caso, as chapas rosas são ainda mais eficazes na proteção às chamas em comparação às chapas de drywall tradicionais, pois possuem verniculita e fibra de vidro em sua composição.  Sua Resistência ao fogo é comprovada e prescrita na norma ABNT NBR 15758: 2009.

(Paredes construídas com chapas RF)

Outra informação muito importante, além das vedações, se refere às aberturas, como portas e janelas, que também precisam ter o mesmo tempo de resistência ao fogo dos materiais construtivos do espaço. Este tempo de resistência dos materiais ao fogo é medido em minutos (TRRF) classificado como 30,60,90,120,150,180 e 240 minutos. O mesmo acontece com os tetos e aberturas de iluminação. No Brasil, não há testes que comprovem ensaios de compartimentações horizontais como tetos e lajes. Por isso, a norma é baseada em estudos no exterior.

(Teto construído com chapas RF)

A cada dia aumenta ainda mais a utilização de paredes internas em drywall, o que é de extrema importância a abordagem da proteção ao fogo do drywall.  Cada vez mais projetistas e construtores devem se unir para garantir a segurança dos usuários, utilizando materiais certificados.

Para saber mais sobre as chapas RF da Knauf acesse: www.knauf.com.br/rurf

Até o próximo post!