Cidades como Casas. Casas como cidades.
30 setembro, 2012O que me interessou foi a afirmação feita por Tod Williams: devemos explorar os materiais tanto nos espaços internos como nos espaços externos. Ou seja, devemos considerar que aspectos, como texturas e cores, estimulam os órgãos dos sentidos dos indivíduos que frequentam os espaços. Em consequência, nós arquitetos devemos pensar nas sensações de bem estar que as pessoas sentem ao observar e tocar cada material. Ou seja, que a arquitetura de interior e os detalhes não devem jamais ser esquecidos.
Nova York. (fonte:twbta.com)
A tecnologia de novos materiais, é claro, está diretamente ligada a mais custos. É por isso que em alguns países como Brasil e Índia(este último citado por Tod)existem algumas limitações para produzir arquitetura com um alto acabamento, o que determina que a maioria dos beneficiários seja pessoas de alto poder aquisitivo. Este fato também dificulta avaliarmos, por exemplo, a qualidade de alguns alumínios e vidros encontrados em obras americanas (como as concebidas por Tod Williams e seus exemplos citados no debate).
Materiais explorados por Tod Williams e sua equipe. (fonte:twbta.com).
Ângelo Bucci também relembrou a dificuldade que enfrentamos com as normas e dados técnicos para podermos utilizar novos elementos construtivos no Brasil.
É por isso que acredito no meu empenho para compartilhar alguns produtos e materiais, que possam contribuir para a otimização dos espaços internos e para que cada vez mais as sensações de bem estar possam ser exploradas. É na busca insistente que podemos questionar e cobrar do mercado produtos com melhor tecnologia, mais eficiência e custos reduzidos.
Naquele seminário assuntos como: o futuro do centro das grandes cidades, o uso do carro, o pedestre nas cidades e o modo de construção em cada região também foram discutidos. Mas seriam assuntos para futuros posts, futuros blogs…