Você sabia?

PROTEÇÃO AO FOGO E SEGURANÇA COM CHAPAS DE DRYWALL

19 novembro, 2014

Depois de incêndios graves que aconteceram em alguns estabelecimentos comerciais, as pessoas começaram a se preocupar mais com a questão da segurança dos ambientes no tocante a incêndios. Mas esta questão não é novidade para projetistas e há muito tempo a construção civil vem atuando seguindo as normas existentes para garantir a segurança de seus usuários. Com isso, é preciso entender as propriedades dos materiais a serem utilizados nas construções e saber como eles atuam em caso de incêndio.  No caso da proteção ao fogo, é preciso considerar dois fatores distintos: a Resistência ao fogo e a Reação ao fogo.

Como tenho comentado, aqui no blog, sobre os  materiais utilizados na construção civil, um deles é, sem dúvida, o drywall( ou gesso acartonado). Além da facilidade da execução,o sistema de drywall tem como uma das principais características sua proteção ao fogo. Esta preocupação foi constatada desde sua invenção em 1890 por Augustine Sacket, que  depois de um incêndio ocorrido em Nova York, criou a chapa de gesso  drywall , patenteada  em 22 de maio de 1894.

É sua composição química que garante a proteção ao fogo. A chapa de drywall é composta por Sulfato de Cálcio ( Ca.SO4 + 2H2O). São estas duas moléculas de água que representam 20% do seu peso próprio. Ou seja, em caso de incêndio, o fogo irá consumir primeiro 20% da água que está na chapa, aumentando assim o tempo de resistência ao fogo.

(Ambiente construído com chapa RF)

Reação ao fogo é uma propriedade muito importante a ser considerada. A combustibilidade é analisada através do índice de propagação superficial de chama (IP), a densidade específica ótima máxima (DM), se a fumaça gerada pelo material não é tóxica. São alguns dados técnicos, mas de muita relevância. Por isso, produtos utilizados em pisos, paredes, tetos, revestimentos,  como também o tipo de ocupação, se é residencial, comercial ou hospitalar são direcionados de acordo com o que as normas estabelecem quanto ao limite máximo de propagação de chama e emissão de fumaça.

De acordo com a Knauf do Brasil, nos últimos anos, houve um expressivo crescimento na utilização de chapas de drywall resistentes ao fogo (RF), que são conhecidas no mercado como chapas rosas, aplicadas como paredes, tetos  e outras utilidades. No caso, as chapas rosas são ainda mais eficazes na proteção às chamas em comparação às chapas de drywall tradicionais, pois possuem verniculita e fibra de vidro em sua composição.  Sua Resistência ao fogo é comprovada e prescrita na norma ABNT NBR 15758: 2009.

(Paredes construídas com chapas RF)

Outra informação muito importante, além das vedações, se refere às aberturas, como portas e janelas, que também precisam ter o mesmo tempo de resistência ao fogo dos materiais construtivos do espaço. Este tempo de resistência dos materiais ao fogo é medido em minutos (TRRF) classificado como 30,60,90,120,150,180 e 240 minutos. O mesmo acontece com os tetos e aberturas de iluminação. No Brasil, não há testes que comprovem ensaios de compartimentações horizontais como tetos e lajes. Por isso, a norma é baseada em estudos no exterior.

(Teto construído com chapas RF)

A cada dia aumenta ainda mais a utilização de paredes internas em drywall, o que é de extrema importância a abordagem da proteção ao fogo do drywall.  Cada vez mais projetistas e construtores devem se unir para garantir a segurança dos usuários, utilizando materiais certificados.

Para saber mais sobre as chapas RF da Knauf acesse: www.knauf.com.br/rurf

Até o próximo post!