Série Azulejos
28 agosto, 2012A utilização de azulejos na arquitetura brasileira foi introduzida pelos portugueses, no início da colonização do Brasil. Nessa época, o produto era apenas de importação, sendo os tipos e formas determinados pelos portugueses. O azulejo é retomado nos anos 30, com o declínio neocolonial e se prolonga até a inauguração de Brasília. Atualmente, bastante presente em residências contemporâneas brasileiras. E caminhando por Brasília, é fácil notar que esse elemento esá por toda parte e muitos deles assinados por Athos Bulcão, um dos maiores artstas brasileiros. Sendo assim, resolvi compartiilhar alguns dos meus azulejos preferidos encontrados na capital federal.
Acima, uma imagem dos azulejos de Athos Bulcão, da fachada da Igreja Nossa Senhora de Fátima(para os brasilienses, Igrejinha) da 307/308 sul, obra arquitetônica de Oscar Niemeyer.Sua composição é simples: são dois desenhos de pomba e estrela, alternando as cores azul e branca de fundo. A pomba representa a simbologia do Espírito Santo e a estrela, a natividade. Temas vinculados às cerimônias religiosas.
Este outro, que gosto bastante, está no foyer da sala Martins Pena, do Teatro Nacional. Aqui, Athos Bulcão utilizou apenas a cor amarela no azulejo branco. E a forma trabalhada são as diferentes justaposições de dois círculos, um de arco simples e outro de arco duplo. Ao se aproximar do painel, essa composição de círculos passa a idéia de movimento infinito. Incrível.
Uma outra obra está no Salão verde da Câmara dos Deputados do Congresso Nacional. Este painel foi um pedido de Oscar Nieymer para compor o jardim interno do salão. Novamente, Athos utilizou apenas duas cores: a cor azul com três desenhos diferentes e misturados com o azulejo branco. Vale conferir!
Imagens- Arquivo pessoal.
Mais Athos Bulcão – Sala de embarque Aeroporto Juscelino Kubitschek, Brasília.
Maiores informações: www.fundathos.org.br